Era uma vez um coração.
Um belo dia, este coração se apaixonou por uma flor.
Desde então, o coração falava: “-Eu amo a minha flor!”.
E a flor nada dizia.
Passou o tempo, e o coração insistia em proclamar as mesmas palavras, sem se preocupar em saber o que a flor achava daquilo tudo.
Ele esquecera que flores precisam ser regadas.
Esqueceu que flores também precisam ser podadas, para não se auto-destruírem com seus espinhos.
E a flor morreu.
E ele não percebeu.
Seu erro? Ter amado demais e cuidado de menos.
Então, era outra vez um coração. Novamente, sozinho.
Um comentário:
Camarada. não sei se tu és mais poeta do que cronista. Aliás, tu sabes?
Esse poema tá ótimo. Escreva mais poesia e mais crônica... mais... daí a gente chega a uma conclusão.
Mas não pare!
Abraço
LG Capaverde
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